Vem para os meus olhos
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Vem para os meus olhos
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Instinto assassino
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Velhotas, Trevos e...Sacos de Plástico
Trevos e velhotas
Estávamos eu, o Mi e a Jeanne num dos nossos passeios por Lisboa quando resolvemos sentar-nos um pouco no jardim do Saldanha (onde era a antiga rodoviária). No meio de um esquizofrenico debate (tipico dos ursinhos carinhosos) eu lembro-me de dizer:
-« Se eu fosse velhinha não gostava de viver em Lisboa...ter que andar sempre a correr para apanhar o autocarro e para não ser assaltada...»
- «AHAHAH!!! Sim Marie, porque o que se vê mais é venhinhas a correr! És mesmo totó!!» - responde Jeanne num tom jocoso.
De repente olhamos para o lado e vai uma velhota a correr, a correr, a correr...bem, foi uma barrigada de rir!!!
Moral da história: o improvável acontece muitas vezes! ou será que não?!... =)
terça-feira, 28 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
E por falar em sonho...
E por falar em sonho deixo aqui um poema de que sempre gostei muito e com o qual, muito oportunamente, me deparei agora:
Eros e Psique,
Fernando Pessoa
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele é dela ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino-
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pla estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Afinal...
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Vá a fazer qualquer coisinha...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
The Simpsoooooooooooooooooooons
«Ouço sempre o mesmo ruído de morte que devagar rói e persiste...
Uma vila encardida-ruas desertas- pátios de lajes soerguidas pelo único esforço da erva- o castelo- restos intactos de muralha que não têm serventia. Uma escada encravada nos alvéolos das paredes não conduz a nenhures. Só uma figueira brava conseguiu meter-se nos intersticios das pedras e dela extraiu suco e vida. (...) Sobre isto um tom denegrido e uniforme: a humidade entranhou-se na pedra, o sol entranhou-se ma humidade. (...)
Silêncio. (...) Ouço sempre o trabalho persistente do caruncho que rói há séculos na madeira e nas almas.»
Húmus, Raúl Brandão
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Notes on a Scandal
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Miguel Torga
Le soleil et la lune
Quand j'attends ta venue mon amie
Que la nuit fait chanter plus fort et mieux que moi
Tous les chats tous les chats tous les chats
Que dit-on sur les toits que répéntent les voix
De ces chats de ces chats qui s'ennuient
De chansons que je sais que je traduis pour toi
Les voici les voici les voilà...
Le soleil a rendez-vous avec la lune
Mais la lune n'est pas là et le soleil l'attend
Ici-bas souvant chacun pour sa chacune
Chacun doit en faire autant
La lune est là, la lune est là
La lune est là mais le soleil ne la voit pas
Pour la trouver il faut la nuit
Il faut la nuit mais le soleil ne le sait pas et
toujours luit
Le soleil a rendez-vous avec la lune
Mais la lune n'est pas là et le soleil l'attend
Papa dit qui'il a vu ça lui...
Des savants avertis par la pluie et le vent
Annonçaient un jour la fin du monde
Les journaux commentaient en termes émouvants
Les avis les aveux des savants
Bien des gens affolés demandaient aux gents
Si le monde était pris dans la ronde
C'est alors que docteurs savants et professeurs
Entonnèrent subito tous choer
Le soleil a rendez-vous avec la lune
Mais la lune n'est pas là et le soleil l'attend
Ici-bas souvent chacun pour sa chacune
Chacun doit en faire autant
La lune est là, la lune est là
La lune est là mais le soleil ne la voit pas
Pour la trouver il faut la nuit
Il faut la nuit mais le soleil ne le sait pas et
toujours luit
Le soleil a rendez-vous avec la lune
Mais la lune n'est pas là et le soleil l'attend
Papa dit qu'il a vu ça lui...
Philosophes écoutez cette phrase est pour vous
Le bonheur est un astre volage
Qui s'enfuit a l'appel de bien des rendez-vous
Il s'efface il se meurt devant nous
Quand on croit qu'il est loin il est là tout près de vous
Il voyage il voyage il voyage
Puis il part il revient il s'en va n'importe où
Cherchez-le il est un peu partout
Le soleil a rendez-vous avec la lune...
Charles Trénet